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domingo, 21 de março de 2010

O DIA

Dia Contra a Discriminação Racial

O Dia Internacional Contra a Discriminação Racial foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), devido ao Massacre de Sharpeville, na África do Sul, no dia 21 de março de 1960, quando a polícia do regime de apartheid sul-africano abriu fogo sobre uma manifestação pacífica, que protestava contra as leis de discriminação racial, deixando dezenas de manifestantes mortos e muitos feridos. O dia foi criado para lembrar das pessoas que pereceram, mas também para chamar a atenção para o enorme sofrimento causado pela discriminação racial em todo o mundo
 
Santa Sé lamenta discriminação racial e pede soluções concertadas

A Santa Sé lamenta que a discriminação baseada na raça seja ainda uma prática que ameaça as pessoas. “Nenhuma parte do mundo está isenta de experiências de discriminação racial, apesar de o racismo, a xenofobia e outras formas de intolerância serem alvo de condenação pela lei, que todos os estados e actores têm de respeitar”.

O fenómeno da globalização e a pluralidade das sociedade “faz aumentar o risco de racismo”, apontou o Arcebispo. “A falta de conhecimento e a presença de tradições pouco familiares levam ao medo do outro e ao risco da rejeição”.
 
O Arcebispo lembrou ainda que as religiões têm um papel fundamental, pois “têm a responsabilidade de ensinar que a dignidade da pessoa e a unidade da família humana é o mais importante”.


Santos negros no altar da fé
 
Sao Benedito ,em outros países como o Santo Mouro ou São Benedito, O Preto, o religioso, filho de escravos africanos, nasceu por volta de 1526 em San Fratello, na Sicília, Itália. Não sabia ler nem escrever e desde pequeno manifestou sua vocação para o isolamento. Sofreu inúmeras discriminações, ainda assim tornou-se conhecido por sua piedade e apego às penitências. Após os 21 anos, viveu como um eremita até ingressar na ordem franciscana. Foi para o convento de Santa Maria de Jesus, em Palermo, onde operou milagres e morreu em 1589. Seu corpo permanece exposto no convento.
 
Santo Antônio de Categeró,também franciscano, recebeu o hábito na cidade de Noto, na Itália. Peregrino, era capaz de atrair fiéis durante suas caminhadas pelo deserto. Realizou votos de pobreza e morreu em 14 de março de 1549. Foi sepultado no convento de Santa Maria de Jesus, em Noto.

São Martinho de Porres , Discriminado por ser filho de um fidalgo espanhol com a mulata panamenha Ana Velasquez, São Martinho de Porres, também conhecido por São Martinho de Lima, pagou caro por ter a pele escura. Considerado filho ilegítimo por causa da questão racial, não foi aceito pela sociedade. Desprezou a nobreza, foi aprendiz de barbeiro e dedicou sua vida aos pobres. Freqüentou o seminário de Cremona, na Itália, e foi ordenado em 1869. A notícia de seus milagres correu o mundo. Foi padre da paróquia de Vicobellignano, onde morreu em 1917

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