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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SANTO DO DIA: Santa Cecília e Dia do Músico



Santa Cecília e Dia do Músico

"Em seguida, depois de se ter entendido com o povo, ele designou os cantores que, revestidos de ornamentos sagrados, haveriam de marchar à frente do exército, cantando: "Louvai o Senhor, pois sua misericórdia é eterna!"  II Cr 20, 21
 
Parabéns a todos os ministros de música que celebram hoje o seu dia, juntamente com a padroeira, Santa Cecília!
 
A Igreja Católica sempre reconheceu a importância dos músicos, citados em diversas passagens da Sagrada Escritura. Em 1999, o Papa João Paulo II escreveu uma Carta aos Artistas, na qual destacou a missão da arte sacra, incluindo a música cristã. "A Igreja tem igualmente necessidade dos músicos. Quantas composições sacras foram elaboradas, ao longo dos séculos, por pessoas profundamente imbuídas pelo sentido do mistério! Crentes sem número alimentaram a sua fé com as melodias nascidas do coração de outros crentes, que se tornaram parte da Liturgia ou pelo menos uma ajuda muito válida para a sua decorosa realização. No cântico, a fé é sentida como uma exuberância de alegria, de amor, de segura esperança da intervenção salvífica de Deus".
 
O papa Bento XVI, que lançará em breve o livro "Elogiar a Deus com arte", também é um entusiasta do ministério de música. "Há uma profunda relação entre a música e a esperança, entre o canto e a vida eterna: não em vão a tradição cristã mostra os espíritos beatos enquanto cantam em coro, tomados e extasiados da beleza de Deus". 
 
Confira a biografia de Santa Cecília, virgem e mártir:
Segundo uma antiga tradição, a santa pertencia a uma das principais famílias de Roma, que acostumava vestir uma túnica de um tecido muito áspero e que tinha consagrado a Deus sua virgindade. Seus pais a comprometeram em matrimônio com um jovem chamado Valeriano, mas Cecília disse a este que ela tinha feito voto de virgindade e que se ele queria ver o anjo de Deus devia fazer-se cristão. Valeriano foi ensinado pelo Papa Urbano e foi batizado. As histórias antigas dizem que Cecília via seu anjo da guarda.
 
O prefeito de Roma, Almaquio, tinha proibido sepultar os cadáveres dos cristãos. Mas Valeriano e Tiburcio se dedicaram a sepultar todos os cadáveres de cristãos que encontravam. Por isso foram presos. Levados ante o prefeito, este lhes pediu que declarassem que adoravam Júpiter. Eles defenderam sua fé e morreram mártires. Em seguida a polícia prendeu Cecília e lhe exigiu que renunciasse à religião de Cristo. Ela declarou que preferia a morte que renegar a verdadeira religião.

Então foi levada junto a um forno quente para sufocar com os terríveis gases que saíam dali, mas em vez de asfixiar-se ela cantava gozosa (possivelmente por isso a nomearam padroeira dos músicos). Visto que com este martírio não podiam acabar com ela, o cruel Almaquio mandou que lhe cortasse a cabeça. Em 1599 permitiram ao escultor Maderna ver o corpo incorrupto da Santa e ele fabricou uma estátua em mármore dela, que se conserva na igreja da Santa Cecília em Roma. 
 

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