Juventude ativa!

sábado, 4 de setembro de 2010

ELEIÇÕES 2010

 

 A igreja apoia qual partido político?

Em última palavra: nenhum.

Enquanto instituição, a Igreja não pode de sua parte dar apoio político a ninguém. De modo ordinário não faz parte de sua natureza apoiar este ou aquele partido, pois a Igreja apoia os interesses do bem comum, e não apenas de uma parcela da população. Todavia, não podemos confundir isto com a Igreja poder ou não, se pronunciar sobre política no que se diz respeito a como escolher melhor o candidato, e tem por obrigação dar pareceres a respeito de matérias em discussão, manifestando-se oficialmente sobre os temas seculares que julgar importante.

A Igreja orienta e conduz seu povo dando-lhe a mentalidade e a motivação correta para que todos os cristãos e homens de boa vontade possam melhor escolher seus candidatos. Ajudará através de sua experiência, ensino e doutrina, a procurar em cada candidato o que é importante a respeito deles, mas não apontando, nem muito menos obrigando ou ordenando em quem votar. Este auxílio da Igreja trata de promover a consciência política.

Vale a pena ressaltar que não devemos confundir a instituição da Igreja com os seus membros. Estes quais podem sem ser descuido da fé participarem ativamente de política, serem cabos eleitorais, votarem, e mesmo se candidatarem e ser eleitos. A própria Igreja reconhece que é muito importante a participação política efetiva de seus membros. Estes podem em seu próprio nome ou dos ideais da igreja, mas não em nome da Igreja, fazerem campanhas político-partidária.

A Igreja pode de modo excepcional e extraordinário se pronunciar enquanto instituição a respeito de partidos específicos ou candidatos, caso estes tenham questões gravíssimas que ferem de modo direto pontos extremamente importantes. Mas é algo raro e muito grave de ela fazer isto. O comum é da Igreja se pronunciar a respeito de concordar ou não com os temas.

Frei Gabriel de Santa Maria Madalena, OCD
Fonte: Comunidade Shalom

2 comentários:

  1. Isso mesmo, então:

    "Enquanto instituição, a Igreja não pode de sua parte dar apoio político a ninguém. De modo ordinário não faz parte de sua natureza apoiar este ou aquele partido, pois a Igreja apoia os interesses do bem comum, e não apenas de uma parcela da população."

    Portanto, acho válido os membros do blog a partir de agora deixarem de denominar certo candidato de abortista, já que esse é um problema que afeta a uma parcela da população. Aborto e crime e pecado. Mas, saúde, educação, segurança, previdência e tantos outros bens comuns à porpulação merecem atenção, o que deve ser observado na campanha de TODOS os candidatos, não nos atendo, somente, a um aspecto de campanha.

    Igreja e Estado não devem se confundir, quando isso aconteceu, uma Inquisição radical queimou mulheres na fogueira, por exemplo.

    A paz, moçada ungida.

    Um abraço.

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  2. Com certeza Leila, afinal:

    "Vale a pena ressaltar que não devemos confundir a instituição da Igreja com os seus membros."

    É o que aconteceu com o Bispo de Guarulhos, que se posicionou abertamente contra determinado candidato. A igreja foi contra a atitude dele, bem como em Vitória a participação de padres da mídia na campanha de Magno Malta foram reprovadas pela igreja.

    Devemos ver todas as propostas, sim, e analisar o melhor candidato. Porém, não podemos negligenciar um pensamento cristão, à favor da vida. Todos os canditados já expuseram suas posições em relação ao tema, e tiveram oportunidades para isso, cabe a nós decidir agora.

    E sobre o caso de 'certo candidato de abortista', são apenas notícias que foram veiculadas em toda a mídia, que não necessariamente refletem a opinião do nosso Blog, afinal, devemos ser neutros em nossa posição, mas não deixar de publicar o que se discute a nível nacional.

    Abração galera ungida! Deus é mas!
    rsrs

    =]

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