Juventude ativa!

sábado, 3 de abril de 2010

TESTEMUNHO



'Minha filha Yasmin foi curada de um diagnóstico irreversível para a Medicina'




A minha gravidez apesar de não ter sido planejada foi bem aceita, pois, como a maioria das mulheres, sempre quis ser mãe. Na última ultrassonografia, faltando apenas duas semanas para a Yasmin nascer, foi detectada uma mancha no cérebro dela, mas que não era nada demais, apenas para ser observado assim que ela nascesse. Minha filha nasceu linda, com 2,9 quilos.

"Antes de Yasmin nascer, foi detectada uma mancha no cérebro dela", conta a mãe

Logo que fui levada para o quarto, ela ainda não estava lá, pois foi levada à radiografia para ver se confirmava a mancha que foi detectada no cérebro . Mas nada foi detectado. Passei meu resguardo em Guarapari (ES), na casa do meu irmão.

Yasmin era tranquila, só sabia mamar e dormir, mas depois do primeiro mês de vida começaram a aparecer os problemas. Ela ainda era muito molinha e chorava muito, de 10 horas da noite até às 5 da madrugada. Eu sem saber o que fazer ficava desesperada. Levava ela ao médico e me diziam ser pirraça da Yasmin. Mas como uma criança de dois meses poderia fazer pirraça? Por ser mãe de primeira viagem eu ficava sem saber o que fazer e o tempo foi passando.

Yasmin chorava muito, sempre nervosa e não evoluía como as outras crianças na idade dela. Era muito mole para 4 meses. Levei em outro médico em Vitória (ES) e ele indicou uma neuro, apenas para tirar qualquer dúvida. Isso era janeiro de 2008. Na madrugada do domingo de Páscoa daquele ano foi o meu grande susto. Como Yasmin dormia comigo, deitei por volta de meia-noite e ela já estava dormindo tranquilamente. Por volta das 3 horas da madrugada acordei com ela se debatendo. Estava tendo convulsão.

Eu fiquei totalmente sem reação. Ela ficou em convulsão por mais de 20 minutos. Ao chegar no hospital, os dois médicos de plantão foram chamados e percebi o desespero deles. Aí comecei a perceber que era grave o estado dela. Simplesmente não sabia o que fazer. Pedi muito a Deus que se tivesse que levar alguém que fosse eu e não ela. Assim que eles estabilizaram ela, fomos transferidas de ambulância para outro hospital. Na ambulância no meu colo ela dormia como anjinho e aí me dei conta que quase a perdi. Comecei a chorar muito e pedi muito a Deus para que isso não acontecesse.

No hospital foi constatado febre alta, de 40ºC e por isso ela entrou em convulsão. Mas os médicos não entendiam porque ela ficou tanto tempo em convulsão. Finalmente levei ela a neurologista e ela pediu uma
bateria de exames. Foi quando veio o diagnóstico: Leucomalácia Periventricular: morte dos neurônios da parte motora e da fala. Diagnóstico irreversível para a medicina.

Logo começou a correria para fisioterapia, tentar vaga na APAE, e vários médicos cada um na sua especialidade. Na primeira sessão da fisioterapia, a médica me chamou e disse:

- Você sabe que ela vai depender de você para o resto da vida né? E que provavelmente não irá andar.

"Os exames agora mostram que Yasmim não possui mais nada. Caso raro na Medicina"

Sozinha chorava muito e não entendia como uma criança poderia sofrer assim. Pedi por várias vezes para Deus tirar a minha vida, mas salvar a minha filha. Em uma das sessões de fisioterapia, fiquei sabendo sobre a equoterapia. Assim Yasmin começou suas atividades, Fisio, Fono, Equo, natação e sempre muitos exames e médicos.

Sofri no emprego, pois muitas vezes tinha que me ausentar e acompanhar a Yasmin e eles não entendiam. Mas por misericórdia de Deus não fui mandada embora, pois eu precisava do plano de saúde e do emprego, já que eu a sustentava sozinha, contando apenas com a ajuda da minha família às vezes.

O tempo foi passando e Yasmin começou a ter evoluções, sentando, rolando, segurando a mamadeira sozinha. Que vitórias. A cada uma delas comemorava. Em dezembro de 2008, de férias fui passear em Minas Gerais na casa do meu pai. Yasmin teve uma pneumonia. A mais séria do ano (já era a terceira). O médico disse que por causa da lesão a defesa imunológica dela é baixa e com isso ela fica doente com mais freqüência.

Em abril, me batizei na Igreja Adventista do 7º dia, pelo amor verdadeiro que tenho ao nosso Pai e desde então apesar de tudo, sempre estou aos pés Dele. No templo Dele, as bênçãos continuaram a vir. Em junho de férias em casa, vi minha filha andar sozinha pela primeira vez. Na hora ajoelhei dei um abraço nela e chorei de alegria e agradecimento a Deus por mais essa vitória.

Os médicos sempre diziam que era por causa dos tratamentos. Eu concordo em parte, pois se não fosse Deus, tenho certeza que tratamento nenhum curaria minha filha. Cada dia mais sapeca, esperta, falante, ela tem evoluído muito bem, até para espanto dos médicos.

Em dezembro de 2009, ela fez mais um exame, para ver como estava sua atividade cerebral. Para a surpresa da médica e para a confirmação minha Yasmin não tinha mais nada. Deus curou a minha filha! Quando todos e tudo mostrava o contrário, Ele em sua misericórdia e amor curou minha pequena. Eu não mereço essa grande benção, mas ele me deu.

Ouvi de outro médico, ortopedista que a acompanha:
 Ela é um caso raro da medicina
.É da medicina pode ser, mas para Deus não.


Fonte: Agazeta/Milagres

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