Juventude ativa!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

PAPO JOVEM

 
Padre Jony Celebra Missa para Rockeiros


Jony é nome de quê? Roqueiro, talvez você responda. E é mesmo, Jony é um roqueiro de Tortosa, na Espanha. Mas, Jony não é só roqueiro; ele também é padre, e juntou as duas paixões em uma missa cheia de música, com direito à guitarra, baixo e bateria.
Padre Jony, cujo nome verdadeiro é Joan Enric Reverté, cantou em versão rock’n'roll clássicos do cancioneiro católico, como O Pescador de Homens. A cerimônia também teve direito a blues e rap de Pai Nosso e Aleluia.
O evento, chamado pelo religioso de “missa roqueira“, homenageou a padroeira da cidade, Nossa Senhora da Consolação, ou Virgem da Cinta. Celebrado em uma catedral gótica do século XIV, foi o primeiro do tipo em uma basílica. Primeiro e, conforme o padre, provavelmente o último, já que dificilmente ele terá autorização para repetir a dose.
Embora a igreja estivesse lotada, com cerca de 500 fiéis, o padre reconhece que a ideia pode não agradar a todos. Jony teve dificuldades para conseguir autorização para a cerimônia, e precisou esconder muitos detalhes até a última hora.
O objetivo da missa roqueira, segundo o padre, é aproximar os jovens da Igreja. Embora regada a música, todos os elementos litúrgicos de uma celebração religiosa habitual estavam presentes. De acordo com a BBC, o sermão alertou sobre o perigo do consumo de drogas e a falta de compromisso social com os mais carentes.

Fonte: BBC Brasil
 
E aí jovem, qual sua opinião sobre a missa roqueira?
Deixe seu comentário! 

13 comentários:

  1. Maravilhosa! O jovem deve ser conquistado a partir de suas preferências. Graças a Deus, muitos sacerdotes acreditam nisso.

    ResponderExcluir
  2. Não concordo... De forma alguma...

    As pessoas precisam entender, que A Santa Missa não é um show de rock, nem de qualquer outra coisa. Se celebra a memória da Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. "Missa roqueira“, é uma ofensa ao Sacrifício de Cristo.

    "O jovem deve ser conquistado a partir de suas preferências".

    O que é isso? Católico Self-service? Vc vai no restaurante, ou supermercado e pega só aquilo que te agrada, ou aquilo que lhe é conveniente? É isso que Jesus ensina? é isso que a Igreja ensina?

    Isso é algo que não pode existir. Há diversas maneiras de se conquistar os jovens (Grupo de Jovens, Grupo de Oração, Noites de Louvor, EAC, EJC, Shows de bandas, eventos, encontrões) ... em diversos outros meios, mas NÃO na Santa Missa.

    Falo isso como Jovem que sou. Sugiro que antes de pensarem em apoiar algo desse tipo, que por favor, estudem a Doutrina Católica, estudem o Catecismo, e estudem Liturgia, para não cairem no erro.

    ResponderExcluir
  3. Eu maravilhosa esta ideia e que o jovem deve ser atraída pelas sua preferencias sim! Um estilo musical não vai ferir em nada a memória da Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. Senão, até hoje estariamos cnatando os antigos cantos gregorianos em latim. Acho que a opinião do Nando foi muito críticae pouco racional.

    ResponderExcluir
  4. Bem, é um caso muito difícil de se comentar, mas se respeitando as opiniões de todos aqui, vamos refletir um pouco?

    Quandos se fala em Missas Afro, o que vcs pensam?

    Além dos estilos musicais regados aos batuques e às contantes exclamações de 'AXÉ!!!', os padres chegam a usar roupas e chapéus africanos, bem como os coroinhas e etc...

    E todos aceitam muito bem.

    Mas e o rock? Não seria também o caso de incorporar uma cultura à liturgia?

    Acredito que estilos musicais pouco podem interferir na beleza maior que é o sacrifício no altar.

    ResponderExcluir
  5. Lucas. Em qual parte vc acha que fui pouco racional? Qual o seu embasamento Litúrgico-Bíblico-teológico-catequético? Gostaria que você me provasse que eu estou errado. Mas não com o que você acha, e sim com documentos da Igreja. O que eu disse não é o que EU acho. É o que a Doutrina nos diz. Sugiro que você estude sobre o que é Santa Missa e seu verdadeiro significado.

    Há atrativo maior que a Verdade? Uma celebração "temática" pode até ter algum poder atrativo momentâneo, mas lembre-se que a Igreja, no seu sagrado Magistério, não visa apenas o momento, mas o Eterno.

    Essa necessidade endoidecida pelo novo, pelo diferente é na realidade uma fuga da Verdade, uma busca por alternativas que satisfaçam apenas o EU do homem. Onde fica a conversão de corpo e alma?

    O centro da Missa é Deus, e não o povo. A missa é para Deus, e não para o povo. Utilize o Catecismo e as encíclicas. Ou pergunte ao Padre Manoel. É simples.

    ResponderExcluir
  6. A Santa Missa é a atualização do Sacrifício do Senhor Jesus na Cruz. E nossa postura, durante a celebração eucarística, deve ser a de quem contempla esse mistério infinito de amor, de dor e alegria à vez: alegria pela redenção obtida, e dor pelo modo como foi obtida, a preço do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; em suma, uma alegria contrita, profunda, que não nos impeça, por excesso de barulho exterior, de mergulhar no Mistério que se atualiza diante de nós, a fim de que possamos beber, diretamente da fonte de nossa Redenção, a graça necessária à vida cristã no dia-a-dia.

    Diante do Sacrifício de Cristo, então, devemos nos colocar na situação da Virgem Maria, do Apóstolo Amado, de Madalena... ao pé da Cruz, compadecendo-nos das dores de Nosso Amado Senhor Jesus, com os sentimentos e atitudes que Nossa Mãe portava naquela Hora: dor pelos pecados dos homens nossos pecados que rejeitavam Seu Filho inocente; alegria e esperança porque a redenção se realizava e a Cruz e a morte não teriam a última palavra, e sim a Ressurreição e a Vida.

    Muitos provavelmente estarão pensando que "Jesus ressuscitou", que a "Missa não tem de ser triste", que "a Missa (também) é um banquete", etc. É certo que há uma parte de verdade nessas afirmações, mas são verdades incompletas: diante da própria ressurreição devemos ter uma atitude de "assombro" (lembremos Maria Madalena, se ajoelhando, e o Senhor dizendo "não me retenhas"); uma atitude contrita, sóbria, reverente, não é sinônimo de tristeza; e só pode participar do Banquete do Cordeiro quem passa pela sua Cruz.

    ResponderExcluir
  7. O clima de excessiva festa não ajuda a contemplar o Mistério da Cruz: a Missa é, essencialmente, da parte dos fiéis, contemplação da Cruz ao contrário do que se pensa, a contemplação é a atividade mais plena, mais "ativa" do ser humano, um concentrar de todas as suas forças naquilo que se contempla no sacrifício atualizado pelo sacerdote (e todos os esforços para ajudar à "participação ativa" devem levar em consideração essa verdade sobre a contemplação da Cruz). Os gestos e os cantos devem nos ajudar a ter a correta disposição interior contemplativa: não devem expressar nem uma alegria superficial, nem um sentimentalismo piegas, mas uma alegria profunda, que não condiz com a música barulhenta, sensual (dançante), com o bater de palmas.

    Pode-se dizer: "ah, mas o Glória é um Hino de Louvor, o Aleluia e o Hosana do Santo nos falam que se trata de cantos que devem ser bem animados". Lembremos, em primeiro lugar, que "louvor" não é sinônimo de "algazarra", mas de profunda comoção interior, e que o Glória é um hino que se origina no Natal, e que esse canto deveria gerar em nós as disposições que teríamos se contemplássemos a manjedoura (que não deixa de ser uma prefiguração da cruz). Depois, que "animação" é sinônimo de "vida", e a vida que está em jogo na Liturgia é, antes de tudo, nossa vida espiritual, e todos os gestos e atitudes exteriores (como o cantar, o ficar de pé ou ajoelhar-se) devem nascer do fundo de nossa intimidade, e não apenas de um gesticular os braços e articular as cordas vocais e os lábios que estejam desarticulados ou em desarmonia com um coração que adora reverentemente a Deus. O Santo, por exemplo, recorda a visão de Isaías, do Deus "Três vezes Santo" (uma alusão à Trindade), uma visão que deveria nos encher de comoção e maravilha; recorda também a alegria do Domingo de Ramos, que não pode ser uma alegria entusiástica, pois o Senhor está entrando na cidade santa para entregar-se amorosamente na Missa, o sacerdote está iniciando a Oração Eucarística, na qual o Senhor, por suas mãos, se entrega ao Pai, na mesma entrega do Calvário.

    Esperamos que essas pequenas indicações, com o intuito de ajudar que se tome consciência do valor da Santa Missa e, em decorrência, de qual deve ser nossa atitude interior e postura exterior na mesma, possam ajudar a uma participação "frutuosa" na Sagrada Liturgia, como pede o Concílio.


    O rock, o axé, a macumba, o frevo, o forró, o maculelê, o congo, o funk, vai justamente contra isso.

    ResponderExcluir
  8. Na minha opinião se for feito com respeito, o estilo musical não vai interferir na santa missa. Com certeza o Padre Jony recebeu a devida formação e sabe muito bem que deve seguir tudo o que liturgia Católica manda, mas fez isso de uma forma que agrada mais aos jovens. Tudo bem que não se deve seguir tudo que os jovens gostam, mas as vezes uma música mais animada também ajuda.

    ResponderExcluir
  9. Gabriel. É mais ou menos por aí que eu penso. Mas em parte. O respeito e a discrição, devem estar acima de tudo. Quando se trata de Santa Missa, não se trata de uma festinha, ou um encontro, ou showzinho. O que acontece nestas missas onde tem esses abusos Litúrgicos, é a perda do foco. Tiram Jesus Cristo do centro e colocam a banda em evidência, todo mundo fica olhando os slaps do baixo, a distorção da guitarra, ou mesmo os repiques da bateria, e não é isso que deve ser feito. Cristo, o Cordeiro Imolado deve ser o foco, o central. Estes estilos que eu mencionei acima, não combinam com a Santa Missa,justamente por isso, tira a atenção do povo, e vai contra o real sentido do Calvário. Imagine vc num velório de um parente muito próximo, de repente aparece uma turma fazendo algazarra, batendo palma, pulando, dançando... O que vc sentiria? O que vc faria em honra ao seu ente querido? Iria cair na bagunça junto? Rs... Na missa, estamos aos pés da Cruz, nossos olhares e atenções devem estar TOTALMENTE voltados para o Cordeiro.

    Assim como vc, concordo também, que uma música animada ajuda. Mas não é o fato de ser uma música animada, que nós vamos começar a agir como estamos na rua, numa balada, ou numa festa.

    E além do mais, as emoções nunca converteram ninguém. Emoção é típico de doutrina Protestante. É a razão, o estudo, o aprofundamento na doutrina, a oração, o conhecimento e o amadurecimento na fé é que vai levar o jovem à conversão, de fato. Jesus não quer oba oba...

    Em relação ao padre, ele pode até ter recebido a devida formação, porém ele escondeu e mentiu pro bispo o que ele realmente iria fazer na missa,tanto é que escondeu os detalhes até a última hora, e isso é desobediência.

    ResponderExcluir
  10. Salve salve os cantos gregorianos!!!
    uahsuhuaehuahsuhehasuheuae

    ResponderExcluir
  11. [Ironic mode on] Estudar é bom... O mal do Católico que não estuda é a ignorância... [Ironic mode off].

    ResponderExcluir
  12. criativo, legal, da horA É ISSO MESMO NOS TEMOS QUE EVANGELIZAR O MUNDO NOVO .EVANGELIZAR EMOS,ROQUEIROS E OUTROS E MOSTRAR A ELES QUE JESUS OS amam do jeito que eles são.

    ResponderExcluir