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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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Lançamento da Campanha da Fraternidade reúne 7 mil fiéis em Vitória

Cerca de 7 mil católicos participaram da procissão e da via-sacra que marcaram o lançamento da Campanha da Fraternidade 2010 no Espírito Santo. Realizada na tarde deste domingo (21) pelas ruas do Centro da Capital, a manifestação simbolizou o encontro de Jesus Cristo com Nossa Senhora das Dores e a proclamação das Sete Últimas Palavras de Jesus.

Homens e mulheres participaram de duas caminhadas distintas que se encontraram na Praça Costa Pereira, de onde seguiram, realizando a via-sacra, até a Catedral Metropolitana.

Ao chegarem à Cidade Alta, os fiéis foram convidados a participar de um momento de cânticos, orações e reflexão sobre os valores materiais e a fé. Este ano, a Campanha da Fraternidade evoca "Economia e Fé" com o lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro". Para marcar o discurso defendido pelas denominações religiosas que participam da campanha ecumênica, uma grande mesa foi montada em frente à Catedral e os participantes foram convidados a realizar a partilha.

Católica fervorosa, a costureira aposentada Deonilda de Souza se emocionou com a caminhada pelas ruas de Vitória. Ela defende o discurso da Igreja contra o materialismo e acredita que a mensagem deve ser seguida por todos os cristãos.

"Muitos jogam fora e muitos passam fome. Eu chorei muito porque sei que Cristo moreu para nos salvar, mas há muitos outros 'Cristos' morrendo hoje. Esta é uma simbologia forte, que nos leva a pensar que quando a gente partilha, as coisas se multiplicam, assim como Jesus fez. Nesta mesa mesmo, muita gente já se serviu e ainda há coisas sobrando", exemplificou Deonilda.

Um dos pontos altos do lançamento da Campanha da Fraternidade 2010 foi a homenagem realizada pela Pastoral da Criança à médica sanitarista Zilda Arns, morta em janeiro durante um dos terremotos que atingiram o Haiti. Para a coordenadora paroquial Laura da Luz Magnago, da comunidade de São Francisco de Assis, em Itapoã, a criadora da Pastoral é um exemplo a ser seguido.

"A doutora Zilda era uma mulher justa. Ela lutava pelos excluídos, assim como a Pastoral da Criança, que tem a razão de ser a voz e a vez do povo excluído. Nada mais que justo fazer uma homenagem a ela, que nos mostrou e continuará nos mostrando que devemos viver para os pobres", comentou.

O movimento religioso foi encerrado com a missa celebrada pelo arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, na Catedral Metropolitana. Criada há 46 anos, a Campanha da Fraternidade este ano será realizada pelas seis igrejas que compõem o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), além das igrejas Luterana e Presbiteriana.

Fonte: gazetaonline.com

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