Juventude ativa!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

FORMAÇÃO

Formação para "Solitários"

Ainda no ritmo da reunião deste Domingo (23) com o tema: "Solitarios". Ai estão os dois textos lidos durante a reunião que falam um pouco sobre essas duas faces da solidão:

Solidão, opção que não resolve problemas

Diante de uma crise, isolar-se não é o comportamento mais adequado


Sentir-se sozinho não significa, necessariamente, estar isolado de companhias. Muitas pessoas, vivendo em prédios com dezenas de apartamentos e cercadas de vizinhos pelos quatro lados, ainda se sentem solitárias.

Às vezes, diante de algumas crises em nossos convívios, podemos achar que o isolamento é uma solução para os nossos problemas. Contudo, o reflexo dessa tentativa interfere, também, na vida de outras pessoas que nos cercam, mas que nada têm a ver com as nossas dores. Assim, não podemos fazer da solidão uma opção de vida ou um recurso para contornar as dificuldades.

O vírus da solidão não pode infectar nossos relacionamentos, pois é da inter-relação que conseguimos construir profundos e estreitos vínculos. Um exemplo disso é a vida conjugal.

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Medo da solidão

Algumas vezes em minha vida senti-me verdadeiramente sozinho. Nestes momentos abatia-se sobre a minha alma uma espécie de agonia que me levava muitas vezes a fugir da solidão procurando estar com outras pessoas. Sei que o mesmo acontece com muitas pessoas. Elas têm medo de estar sozinhas, de morrerem sozinhas. Fui entendendo aos poucos e com muita dificuldade que a solidão não é tão terrível quanto aparenta, pois é na solidão que tenho a oportunidade de permanecer em silêncio e aí escutar Deus.

Confesso que ainda ás vezes quando a solidão bate, dá um certo estremecimento interior. É nestes momentos que me lembro das palavras que Jesus dirigiu a Santa Faustina dizendo-lhe: NÃO TEMAS, NÃO ESTÁS SOZINHA. LUTA COM CORAGEM, PORQUE O MEU BRAÇO TE AMPARA.(Diário 1452) Você não deve ter medo de estar sozinho ou sozinha, pois Deus está com você e o braço dele te ampara. Dizem que certo homem tinha o hábito de todos os dias passar pela Igreja entrar brevemente e dizer: “Jesus, aqui é o Zé! Vim te visitar!” Passados os anos, o Zé ficou doente e foi internado. Seu leito ficava próximo da janela e de vez em quando o Zé levantava o corpo e dizia aos colegas de quarto o que se passava do outro lado da janela.
Um dia, os colegas de quarto notaram que o Zé não acordara, ele não se mexia. Com muita dificuldade levantou-se de seu leito e foi ver o que havia acontecido. O Zé morrera com a cabeça na cadeira. Ao lado, havia um papel com a escrita: “Jesus esteve aqui”. Ninguém entendia como o Zé podia ser tão feliz, pois nunca recebera visita alguma. Exceto aquela que se repetia todos os dias à mesma hora em que ele passava pela Igreja. Agora era Jesus quem aparecia na enfermaria e dizia: “Oi Zé, aqui é Jesus eu vim te ver”. O bilhete deixado pelo Zé confirmava isso.

Esta estória nos mostra que jamais estamos sozinhos, por isso, não há motivo para termos medo da solidão. Mesmo na hora do grande encontro, do encontro definitivo de cada um de nós com Deus devemos ter a certeza: Deus estará conosco.
Padre Antônio Aguiar

Fonte:
http://blog.cancaonova.com/padreantonioaguiar/

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