Rosa de Saron Comenta as faixas do novo CD Horizonte Distante
Em  nosso livro “ROCK,  FÉ E POESIA - 20 ANOS DE ROSA DE SARON NARRADOS ATRAVÉS DE SUAS  MÚSICAS”  fizemos a interessante experiência de narrar toda a nossa história  compartilhando com vocês o significado e o motivo de cada uma das nossa  canções.
Transformar a nossa fé, os nossos  sentimentos e aquilo que vivemos em poesia e colocá-las em nossas canções faz  parte do nosso trabalho e acima de tudo do nosso jeito de ser. Desta forma não  riscamos versos apenas em uma folha de papel, mas acreditamos levar a poesia  onde muitas vezes não há, acreditamos de fato que fazemos brotar a rosa onde só  há deserto. Este é o verdadeiro sentido do nosso trabalho.
Em “Horizonte Distante” nossas  letras abordam a espiritualidade, o cotidiano, aspectos sociais e hoje temos a  honra de compartilhar com vocês um pouco de cada uma das nossas  canções.
Confira os comentários faixa a  faixa do nosso novo CD – Horizonte Distante.
O SOL DA MEIA-NOITE (Guilherme de Sá)
O Sol da Meia-Noite foi a música  mais espontânea feita para este disco em termos de letra, que foi escrita num  momento de insônia durante uma viagem no ônibus da banda.  Uma curiosidade: a melodia da estrofe foi  composta em 2001, quando ficou de fora do disco Depois do Inverno, e acabou  entrando para este disco.
MENOS DE UM SEGUNDO  (Guilherme de Sá)
Essa música é dedicada a todas as  pessoas que perderam seus queridos de uma forma trágica ou repentina. Mas apesar  de sempre deixar marcas impossíveis de se apagar, fica a esperança de um dia  poder reencontrar essa pessoa na eternidade.
FOLHAS DO CHÃO  (Eduardo Faro / Guilherme de Sá)
Nós nos deparamos constantemente  durante nossa vida com escolhas que muitas vezes são decisivas para nós. Nessa  música as folhas simbolizam nossas experiências de sucesso e fracasso que servem  como inspiração e direção para nossos novos caminhos.
UM NOVO DE ADEUS  (Rogério Feltrin / Guilherme de Sá)
Depois de vários dias fora  viajando com a banda, voltamos para casa para ficar apenas um dia e voltar a  ficar fora outros tantos. As palavras ditas por minha esposa nesse “breve  reencontro” ficaram ressoando em minha cabeça e ao chegar no hotel, pensando em  tudo isso iniciei essa canção finalizada pelo Guilherme.
MAIS QUE UM MERO  POEMA (Guilherme de Sá)
Essa musica é mais uma  conscientização do que um protesto. Partiu de uma lista de coisas ruins e foi  feita numa madrugada no ônibus da banda. Depois de assistir a mais uma edição  daqueles jornais que exprimem o sofrimento do ser humano no Brasil, surgiu a  vontade de escrever essa canção. 
INVISÍVEL (Guilherme  de Sá / Rogério Feltrin)
 Certo dia assisti a uma palestra sobre  invisibilidade social gerada pela indiferença ou preconceito. Alguns indivíduos  se tornam “invisíveis” perante a sociedade ou perante o próximo. Uma reflexão  que leva a pensar que por mais invisível para o outro que a pessoa seja, ela é  sempre enxergada por Deus, deu origem a essa música.
SOBRE MARÉS E ANGRA  (Guilherme de Sá)
Baseada em um fato real. Em  janeiro de2009, eu e mais dois amigos fizemos uma viagem e quase morremos em  alto mar. Foi realmente um milagre ter escapado depois de 13 horas lutando  contra todo tipo de adversidade.  Considero-a como minha melhor letra já  escrita, em que tudo está nas entrelinhas.
MINHA TRISTE  IMPERFEIÇÃO (Rogério Feltrin / Alex Alva)
Essa canção é resultado de uma  reflexão e identificação pessoal, sobre a passagem bíblica em Romanos 7, 20,  onde Paulo lamenta sua dificuldade humana em praticar o bem e sua propensão a  errar.
NA CHUVA AO FIM DA  TARDE (Eduardo Faro / Guilherme de Sá)
Muitas vezes descobrimos que  estamos no lugar errado, fazendo as coisas erradas e assim desperdiçando nosso  tempo e vida sem nos permitir vivenciar nossos sonhos, nossos dons , nosso  chamado. Fala da busca da felicidade aliada à realização total do ser humano.  
MESMA BRISA (Eduardo  Faro / Guilherme de Sá)
Em alguns momentos nos vemos  desanimados com o que somos e com a vida que estamos levando, essa letra fala  exatamente dessa reflexão de que muitas vezes é preciso se atirar ao mar  confiantes em Deus, saindo de nossa zona de conforto para que novos horizontes  surjam. (João 6,16-21)
ENTRE ASPAS  (Guilherme de Sá)
A letra de “Entre Aspas” retrata  o cansaço dos integrantes na turnê Rosa de Saron 2009. E busca um sentido para  tudo isso. E a moral da história consiste no simples fato que não sofremos nada  perto daquilo que Cristo sofreu por nós. E isso nos dá forcas pra  continuar.
MEU LUGAR (Guilherme  de Sá)
Cada dia que passa, cada instante  é uma oportunidade para um novo momento. Num ambiente onde as incertezas e  cobranças insistem em continuar, o que importa realmente são as experiências  pessoais que cada pessoa vivencia. E não há nada como vivenciar algo e ter toda  sua base nisso,  qualquer teoria cai por  terra.
VELHOS OUTONOS  (Guilherme de Sá)
É a eterna sensação do fim das  coisas. Ultimamente muito se fala em teorias do fim do mundo, um prova a cada  dia é revelada, vários alertas são emitidos mas infelizmente ninguém se move  para mudar o quadro. Essa letra fala disso. Em forma de poesia tenta revelar uma  sensação não apenas de desconforto, mas de abandono. Onde estaremos quando o fim  chegar?
fonte: http://www.rosadesaron.com.br/blog/
fonte: http://www.rosadesaron.com.br/blog/




O CD é bom demais! Maravilhoso!
ResponderExcluirEles seguem agora um estilo de rock diferente, coisa típica do Rosa, mas ficou show!
O Sol da Meia Noite, Menos de um segundo e Velhos outonos são simplesmente perfeitas! As outras também, com o tempo a gente vai pegando mais intimidade!
Enquanto o CD não chega à Guarapari, vamos ouvindo no Sonora mesmo né?
Abraços
:)