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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ENTREVISTA


 

 

“Não me vejo como um galã”, diz o padre Fábio de Melo

Robson Siqueira, Divulgação  / Padre Fábio de Melo é um homem realizado. De voz mansa, mas firme nas suas opiniões, este mineiro dá alguns indícios de por que faz tanto sucesso. E, aos 38 anos, comenta a fama de padre-galã.

O Jornal Diário Gaúcho conversou com o Padre.



Diário – O senhor acredita que os seus números no mundo musical (somente em 2008, vendeu mais de 500 mil cópias) ajudam na propagação da fé católica?

Padre Fábio – Sim! Fico muito feliz em saber que aquilo que acredito, que a mensagem que tento transmitir leva alegria ao povo. Tenho um público muito fiel. Estes números são ótimos, ainda mais em uma época em que a pirataria anda tão forte. Me sinto realizado ao saber que a minha evangelização ajuda alguém a ficar melhor.


Diário – Como definiria o público que vai aos seus shows?
Padre Fábio – Temos aquele espectador que frequenta igreja, o fiel tradicional. Mas tem aquele que não vai à igreja, mas quer me ouvir para saber o que canto. Graças a Deus, é bem amplo.

Diário – O senhor acredita que abriu portas para outros músicos do gênero?
Padre Fábio – Depois que eu entrei na Som Livre e que a gravadora viu o meu potencial, acredito que as portas foram abertas para muitos artistas. Fico feliz de saber que o meu trabalho oportunizou isto para outros.

Diário – Destacaria alguma banda ou um grupo de música católica?
Padre Fábio – Gosto muito de Rosa de Saron, que apresenta uma música leve e de muita qualidade. Eles são a prova de que a canção católica pode ter, sim, qualidade.

Diário – O apelido de padre-galã incomoda o senhor?
Padre Fábio – Não me vejo como um ídolo ou um galã nem pretendo me tornar um. Não quero ser fruto do que o outro idealizou. Mas quanto mais o meu trabalho se tornar público, mais a minha imagem de padre se consolidará.

Diário – Falando nisso, a aparência é importante para um padre? Tem rituais de beleza?
Padre Fábio – Sou muito atencioso com a minha saúde, mesmo porque eu trabalho muito e preciso estar sempre bem. Eu me alimento corretamente e faço atividades físicas com regularidade. Esse é meu ritual de saúde, se é que pode ser chamado de ritual. É mais um hábito consciente. Não sou nenhum fanático por esporte. Só gosto de estar bem comigo.

 Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/diario-gaucho/home,220,4577,Home.html

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