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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

LITURGIA


O uso do incenso


O uso do incenso desde a antiguidade teve um sentido de purificação e proteção, aos poucos no contexto de uma religiosidade mais espiritual, tornou-se símbolo da oração que se eleva a Deus.

No Judaísmo o incenso era o símbolo de oração e do sacrifício. O seu odor devia servir também para aplacar a ira de Javé, de modo geral o incenso constituiu um símbolo de adoração e de veneração a Deus. Por causa do uso de incenso pelas religiões pagãs, os cristãos dos primeiros séculos mostraram-se avessos ao seu uso na liturgia, aos poucos, porém, a apartir do século IV começou a ser usado nas tumbas e altares dos mártires.

exemplo de turíbulo
A bênção do incenso colocado em turíbulos transformou-se num sacramental; a incensação em forma de cruz quer simbolizar O Sacrifício da Cruz; e a incensação das oferendas em forma circular, a total pertença das ofertas a Deus, retirando-as do uso profano.

Na liturgia renovada pelo Segundo Concilio Vaticano, o incenso mantém ainda o seu lugar pelo fato de ser facultativo, não perdeu sua importância, ele será sempre um sentido de oração e sacrifício de presença de Deus, na celebração eucarística ele poderá ser usado para incensar o altar, a cruz, os Evangelhos, as oferendas, o celebrante, a assembleia e o próprio Cristo sacramentalmente presente na hora da consagração.

fonte: Apostila "Noções de Liturgia" Com. Santa Clara

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