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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MÚSICA: Turnê acústica da banda Rosa de Saron chega em sua reta final



Turnê acústica da banda Rosa de Saron chega em sua reta final
 
Com aproximadamente 300 shows realizados e 1 milhão de espectadores, a banda Rosa de Saron começa a se despedir da turnê acústica: um período singular na história da banda e do seu público.

Marcada por mudanças, estreia de cenário e luzes, crescimento em termos de qualidade e profissionalismo e acima de tudo pela oportunidade de levar sua mensagem a um maior número de pessoas, a turnê acústica com certeza foi um dos momentos mais bem sucedidos da carreira do Rosa de Saron.

Não temos dúvidas do quanto o Acústico é especial para o Rosa de Saron, assim como é especial para os seus fãs, mas com o processo de produção do novo CD anunciado, a banda já se despede da turnê acústica e ainda sem revelar segredos prepara uma grande festa.

Confira a entrevista exclusiva que o baixista e fundador da banda, Rogério Feltrin, concedeu ao Rosonautas:
Esta com certeza foi uma turnê bem desafiadora: sair do formato elétrico para o acústico, tocarem sentados e num estilo bem mais intimista, estreiar cenário e luzes… uma fase de experimentar algo nunca vivenciado por vocês. Como foi viver toda essa mudança?
Rogério: Como você mesmo disse, foi um grande desafio e ao mesmo tempo uma verdadeira escola. A busca pelo novo, pelo diferente te obriga a sair da zona de conforto e isso sempre traz também uma certa insegurança: “Será que vai dar certo? Será que vai ser legal? As pessoas vão gostar?”. Mas depois de 2 anos, eu digo que valeu muito a pena, foram 2 anos que ficarão na memória da banda e também dos fãs que foram a esses shows.

O show acústico teve fôlego para perdurar por muito tempo. Foram vários shows por todo o território nacional e o sucesso de público foi garantido. Como foi a reação das pessoas em relação a este novo formato de shows e trabalho da banda?
Rogério: Se contarmos a turnê do CD Acústico gravado em estúdio e do DVD Acústico e ao Vivo, ao final de 2009, terão sido 2 anos e 3 meses de show Acústico e cerca de 300 apresentações. Podemos contabilizar que quase 1 milhão de pessoas assistiram a esse show. A longevidade dele se deve a vários fatores e destaco em primeiro por esse show ter sido alavancado por 3 fases de lançamento: Quando saiu o CD Acústico, o que levou nosso trabalho a uma maior diversidade de público, alem do público de rock. O lançamento de DVD ao Vivo, que deu ao show uma nova cara, pois passamos a viajar com o cenário, e por fim o relançamento do DVD pela Som Livre, que expandiu nosso trabalho para pessoas que ainda não conheciam a banda, trazendo aos shows um público totalmente novo. Sobre a reação das pessoas, foi além das nossas expectativas, a aceitação foi muito grande e claro que por isso também é que a turnê conseguiu ser tão extensa.

Conte-nos um momento marcante desse período:
Rogério: Houve vários momentos marcantes, shows memoráveis, grandes e pequenos, mas pessoalmente me marcou muito o show que fizemos esse ano em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall. Foi uma grande celebração onde banda e público viveram juntos a experiência de cantar pra Deus. A participação improvisada do cantor evangélico André Valadão foi um dos sinais de uma noite em que se experimentou um pedaço do céu na terra.

Qual o significado desta fase para a carreira da banda?
Rogério: Acredito que essa fase ajudou a banda a ficar mais conhecida, a se profissionalizar e com isso expandiu também nossa capacidade de evangelizar. Nossas canções chegaram a um número maior de pessoas e a gente acredita muito na força dessa mensagem, na capacidade que uma simples música tem de fazer diferença na vida de alguém.

Com o lançamento do novo CD da banda previsto ainda para este ano, a turnê acústica vai chegando ao fim. A banda já prepara algo para encerrar com chave de ouro este trabalho tão marcante?
Rogério: Eu sempre digo que é muito dificil ter que dizer Adeus. E está chegando a hora de dizer adeus a essa fase e ao show acústico. Já sinto a saudade antecipada de ouvir a voz do Guilherme gritando: “Bem vindos ao Acústico Rosa de Saron”. Por isso quero curtir ao máximo os poucos shows que ainda restam. Aproveito para convidar aos fãs da banda para comparecerem também aos últimos shows, afinal, o acústico vai ser apenas uma lembrança de uma fase, quem não viveu ela não terá como vivê-la depois. Estamos todos diante de últimas oportunidades. Sobre o ecerramento dessa turnê, já temos uma data agendada, queremos fazer um grande show de despedida, mas ainda não vamos divulgar. Onde será esse show, heim? Kkkkkkkkkkkkk

E o que podemos esperar do próximo trabalho, você já pode nos falar algo sobre o novo cd e o formato do novo show?
Rogério: Como prometido no primeiro dia do acústico, estaremos de volta ao elétrico, as guitarras estarão plugadas e a distorção ligada em um monte de canções inéditas. Pela enésima vez na história, o Rosa de Saron abre mão de uma fórmula garantida que tem dado super certo, para fazer algo novo e arriscar uma nova cara. Mas isso é legal porque demonstra para as pessoas que somos fieis àquilo que bate em nossos corações. Se estivéssemos buscando sucesso comercial, como algumas pessoas dizem, era só bater em cima da fórmula que deu certo e pronto. Claro que damos duro para que cada trabalho seja um sucesso, mas não nos apegamos ao que já está garantido, arriscamos pesado na mudança do Angústia para o Olhando de Frente, no lançamento do Depois do Inverno, quando decidimos fazer o Acústico e assim será novamente com o… ahhh ainda não vou falar o nome do CD hehehe.

Deixe um recado para toda a galera que acompanha o trabalho de vocês.
Rogério: Primeiramente, como sempre eu quero agradecer. Sem o nosso público acolher de coração o Acústico, ele não teria sido o sucesso que é. Se a novidade traz certa insegurança como disse antes, a fidelidade de nosso público traz uma segurança imensa em contrapartida. Acredito que as pessoas que acompanham nosso trabalho mais de perto não estão tão preocupadas se é metal, se é pop ou se é acústico, elas querem mesmo é compartilhar desse projeto de evangelização que é o Rosa de Saron e fazer uso de nossas músicas como ferramenta para se aproximarem de Deus ou levar Deus até os outros, o resto é detalhe. Mais uma vez damos início a um novo projeto. Não temos como levá-lo adiante sozinhos, precisamos da força e apoio de cada um que acredita e acompanha nosso trabalho, afinal “o tempo passou mas ainda estamos juntos aqui.”

Deus abençoe a todos.

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