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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

LITURGIA

Continuação da serie sobre a liturgia da missa: (1/5) (2/5) (3/5)

LITURGIA DA PALAVRA (parte 3/5)

A Liturgia da Palavra é composta por

  • Leituras: Antigo Testamento, Novo Testamento, e Evangelho.
  • Cânticos Interlecionais: Salmo responsorial ou canto de meditação e Aclamação ao Evangelho.
  • Homilia
  • Profissão de Fé
  • Oração Universal (Prece dos Fiéis).

Através das leituras, Deus fala a seu povo. Como por tradição, o ofício de proferir as leituras não é função presidencial, mas ministerial, convém que via de regra o diácono, ou na falta dele outro sacerdote, leia o Evangelho; o leitor faça as demais leituras.

Através dos cânticos, a Assembléia responde a Deus. O salmo responsorial ou gradual é tirado do Lecionário, pois cada um de seus textos se acha diretamente ligado à respectiva leitura; assim a acolhida dos salmos depende das leituras.

O cântico de aclamação ao Evangelho é feito através do "Aleluia" ou outro canto de acordo com o tempo litúrgico, preparado pela Equipe de Liturgia. O "Aleluia" é cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma

A Homilia é a explicação da Palavras do Senhor. Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário ou próprio da Missa do dia, levando em conta tanto o mistério celebrado, como as necessidades particulares dos ouvintes.

A Profissão de Fé é a adesão da comunidade à Palavra do Senhor. Ela tem por objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia, bem como recordar-lhe a regra da fé antes de iniciar a celebração da Eucaristia. Quando cantado, deve sê-lo por todo o povo, seja por inteiro, seja alternadamente.

A oração do Credo pode ser aquela do símbolo apostólico, que aparece normalmente em todos os jornais litúrgicos, ou a do símbolo Niceno-Constantinopolitano, a seguir:

Creio em um só Deus, / Pai todo-poderoso, / criador do céu e da terra, / de todas as coisas visíveis e invisíveis. / Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, / Filho unigênito de Deus, / nascido do Pai antes de todos os séculos: / Deus de Deus, / luz da luz, / Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; / gerado, não criado, / consubstancial ao Pai. / Por ele todas as coisas foram feitas. / E por nós, homens, e para nossa salvação, / desceu dos céus: (referência) / e se encarnou pelo Espírito Santo, / no seio da virgem Maria, / e se fez homem. / Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; / padeceu e foi sepultado. / Ressuscitou ao terceiro dia, / conforme as Escrituras, / e subiu aos céus, / onde está sentado à direita do Pai. / E de novo há de vir, em sua glória, / para julgar os vivos e os mortos; / e o seu reino não terá fim. / Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, / e procede do Pai e do Filho; / e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: / ele que falou pelos profetas. / Creio na Igreja, / una, santa, católica e apostólica. / Professo um só batismo para remissão dos pecados. / E espero a ressurreição dos mortos / e a vida do mundo que há de vir. / Amém.

A Oração Universal ou Prece dos Fiéis é a súplica comunitária pelas necessidades da Igreja universal, do mundo e Igreja local. Ela encerra a Liturgia da Palavra . Os fiéis fazem essas orações confiando em Jesus, que disse: "Pedi e recebereis, buscai e encontrareis, batei e a porte se abrirá. Porque todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e a quem bate se abrirá" (Mt 7, 7-8). Convém que, normalmente, se faça esta oração nas Missas com o povo, de tal sorte que se reze pelas seguintes intensões:

  • Pelas necessidades da Igreja;
  • Pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;
  • Pelos que sofrem qualquer necessidade;
  • Pela comunidade local.

É bom que se faça preces curtas e bem objetivas, colocando-se em mente que não se trata de uma pequena homilia particular, com textos longos e verdades próprias. A participação do leigo, com orientação das Equipes de Liturgia, é de fundamental importância. Além das preces já preparadas previamente é importante que o celebrante incentive a Assembléia a fazer outras preces complementares, caso haja condições práticas para tal (Assembléias pequenas, etc.).

Veja a quarta parte segunda, 14.09.09

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