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sábado, 26 de setembro de 2009

JÁ NEWS!

Enfermeira cristã obrigada a deixar enfermaria por carregar um crucifixo processará o serviço nacional de saúde do Reino Unido

Por Nieves San Martín em ZENIT.org

Uma enfermeira cristã do Reino Unido foi objeto de uma ação disciplinar por carregar um pingente com uma cruz.

Shirley Chaplin, de 54 anos, empreenderá uma ação no Tribunal Trabalhista por discriminação, já que a senhora Chaplin crê ser discriminada por causa de sua fé, informava nesta quarta-feira o Christian Post.

Anteriormente foi dito à senhora Chaplin, por parte do Hospital Royal Devon and Exeter, que não podia levar a cruz de prata de 2,5 centímetros abertamente em seu pescoço porque viola sua política de uniforme e é um risco para os pacientes, segundo o jornal Telegraph.

Também lhe disseram que ou aceitava o emprego em um posto não como enfermeira ou enfrentaria a demissão. O Serviço Nacional de Saúde (NHS) insistiu que o pingente poderia colocá-la em perigo ou algum paciente se fosse agarrado.

A senhora Chaplin disse que levava a cruz desde que começou a trabalhar no hospital há trinta anos, e afirmou que está sendo perseguida por suas crenças cristãs.

Contudo, o hospital se acomoda a outros símbolos de fé, tais como as enfermeiras muçulmanas que levam o chador, informou o Daily Express.

O jornal disse que a senhora Chaplin, mãe de dois filhos, de Kem, perto de Exeter, se aposentará dentro de oito meses.

Ela acrescentou: “Levei uma cruz por anos e agora, ao final de minha carreira, me disseram que deveria tirá-la”.

“Não posso explicar como a cruz é importante para mim. É como eu expresso minha fé. Dizer-me que devo tirá-la comoveu-me completamente. Minha fé cristã é o que motiva a cuidar dos demais”, disse Chaplin ao Daily Express.

“Mas sinto que estou sendo intimidada e vitimizada por minha fé. Fiquei impressionada quando o Executivo de Saúde e Segurança me disse que não há dados de nenhum caso de danos causados por um pingente”.

A senhora Chaplin foi apoiada pelo Centro Cristão Legal (CLC), um grupo que luta pela liberdade religiosa.

Andrea Minichiello Williams, advogado e diretor disse: “Hoje, uma enfermeira que serviu fielmente ao público de Exeter com suas habilidades profissionais foi forçada, sob coação, a deixar a enfermaria e assumir um papel administrativo, tudo porque a empresa não permite que carregue uma cruz, a imagem do cristianismo mundialmente reconhecida e apreciada.

“Não foi deixada nenhuma outra opção para a senhora Chaplin que aceitar, mas hoje nos instruiu para iniciar uma ação ante o Tribunal do Trabalho por discriminação contra seus empregados”, segundo informou a Associação de Imprensa do Reino Unido.

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